A festa de Páscoa, no hebraico Pessach, é um marco na história da nação de Israel e a medida que avançamos no entendimento espiritual dessa festividade, entendemos que se torna um marco para toda a humanidade.
A festividade de Pessach marca um período natural observado no oriente médio, em especial na terra de Israel: A maturação da cevada que coincide naturalmente com o mês de Nissan em Israel. O tempo da festa encontra-se no controle do Eterno, Ele que determina todas essas coisas através do controle que exerce sobre o universo para celebração da vida.
“Este dia será para vós um memorial: vós o festejareis, uma festa para Adonai, em vossos ciclos, regra de perenidade, vós o festejareis. ” (Shemot/Êxodo 12:14)
MEMORIAL no hebraico: ZICARÔN. Termo técnico preciso, levando em consideração a concepção reveladora de tempo. Na história Santa, a obra do Criador não passa, mas acumula benefício para aquele (a) que obedientemente celebra-a, recordando que aquilo que foi feito permanece hoje no invisível; é o memorial, é o sinal pelo qual os servos se tornam atentos a esta realidade.
Todo homem deve pensar que ele mesmo saiu do Egito, porque o Êxodo está presente na profundidade de seu ser e de sua existência. Essa concepção deve ser comum na consciência para Israel de outrora, e de hoje, assim como para os homens de outras nações. Daí a expressão paradoxal dos versos 2 e 3 de Deuteronômio 5. “Adonai, nosso Elohims, firmou um Pacto conosco, em Horeb.”
“Adonai firmou esse Pacto, não com nossos pais, mas conosco, nós aqui, hoje, nós todos, os vivos.” Portanto devemos dispor nosso coração para realizar a festa bíblica de Pessach 14 de Nissan; pois, mudar as datas Sagradas para outra ocasião é um erro grave. “É assim, quando amanhã teu filho te questionar, dizendo: Diz-lhe: A força de mão. Adonai nos fez sair de Egito, da casa da servidão.” (Ex 13:14)
CHAG PESSACH SAMEACH! FELIZ FESTA DE PÁSCOA!