A festa de Páscoa, no hebraico Pessach, é um marco na história da nação de Israel e a medida que avançamos no entendimento espiritual dessa festividade, entendemos que se torna um marco para toda a humanidade.
A festividade de Pessach marca um período natural observado no oriente médio, em especial na terra de Israel: A maturação da cevada que coincide naturalmente com o mês de Nissan em Israel. O tempo da festa encontra-se no controle do Eterno, Ele que determina todas essas coisas através do controle que exerce sobre o universo para celebração da vida.
“Este dia será para vós um memorial: vós o festejareis, uma festa para Adonai, em vossos ciclos, regra de perenidade, vós o festejareis. ” (Shemot/Êxodo 12:14)
A festa de celebração da vida pela intervenção de Elohîm para libertar seus filhos da escravidão do Egito, como também em nossos dias, da escravidão do domínio do intelecto humano (e seus efeitos doutrinários), ambos por um alto valor expiatório. Quanto a nós, a expressão que temos em nossa boca é: “Que darei eu ao Eterno por todos os benefícios que me tem feito? Tomarei o cálice da salvação e invocarei o Nome do Eterno. ” (Tehillim/Salmos 116:12-13). É um canto de ação de graças, é o grito de amor do salmista pelo seu Adôn, porque Ele ouve o seu clamor, porque o Eterno o salvou da morte.
O salmista ergue a taça que ele bebe para celebrar o seu resgate (celebra a vida) e clama o seu Salvador para que ele possa participar da alegria da sua libertação, porque Ele é seu redentor (aquele que promove Redenção).
Redenção é um conceito básico da Torá para salvação, porque o conceito é extraído da Tora (Vayikra/Levítico 25). Redenção é o livramento de alguma forma de escravidão com base no pagamento de um preço por um redentor (A redenção ou resgate está integralmente ligada a vida familiar). É assim que o Eterno se expressa em Pessach (Ele se levanta: “Eu sei que o meu redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra”– Iyov/Jó.19:25) e como o Mashiah se identifica: como redentor, aquele que resgata, o salvador.
“Diz ele: Pouco é que sejas meu servo, para restaurares as tribos de Jacó, e tornares a trazer os preservados de Israel. Também te darei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até as extremidades da terra.” (Yesha’yahu/Isaías 49:6).
“Alegra-te muito, ó filha de Sião! Exulta, ó filha de Jerusalém! Vê! O teu rei virá a ti, justo e Salvador, humilde montado em jumento, num jumentinho, filho de jumenta.” (Z’kharyah/Zacarias 9:9).
Assim o Mashiah Yeshua faz se conhecer através de sua obra redentora: “Pois o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10:45).
Portanto, quando nos reunimos para celebramos Pessach (Páscoa), estamos cumprindo uma ordenança (Mandamento). Uma ordenança que tem um contexto de Ato profético. Isto porque estamos celebrando a Festa da Liberdade que nos traz à memória (através da Chagadá: Narração da saída do Egito) dois fatos únicos: A redenção da escravidão dos nossos pais no Egito e a nossa redenção do pecado através do nosso Adôn Yeshua HaMashia. Então, Pessach soa como o cântico de Moisés e o canto do Cordeiro, que diz: Grandes e maravilhosas são as Tuas obras, ó Eterno Elohim, todo poderoso. Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos séculos. Quem não te temerá, ó Eterno e não glorificará Teu nome? Pois só Teu nome é santo. (Apocalipse 15:3).
CHAG SAMEACH PESSACH! FELIZ FESTA DE PÁSCOA!